sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Hoje é um dia daqueles em que olho para o céu na esperança
de entender porque estou de vez em quando longe
e de vez em quando perto, umas vezes a subir e outras a cair
Quando chegas não respondo pelos meus actos, sinto um tremor,
odeio-te e quero-te do princípio ao fim, buscando um pouco de amor
Há momentos na vida em que não há mais saída
e vemos que a cortina se fechou
Difícil é a descida do vulcão que cospe lava
É melhor ficar em cima, meu amor
Quero-te de verdade, já não é segredo
Vem sem medo que eu estou a morrer de saudade
Somente peço amor, um pouco de amor
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
OS VERSOS QUE TE FIZ
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Florbela Espanca
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Florbela Espanca
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
sábado, 3 de novembro de 2007
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